segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A ignorância mata o amor.

Não pense que o amor é eterno. Ele é muito frágil, tão frágil quanto uma rosa.

Pela manhã, ela está ali; ao entardecer, ela se foi. E pequenas coisas podem destruí-la.

Quanto mais elevado for algo, mais frágil será. Ele precisa ser protegido.
Uma pedra permanecerá, mas a flor irá embora.
Se você atirar uma pedra na flor, a pedra não se machucará, mas a flor será destruída.

O amor é muito frágil, muito delicado. Você precisa ser muito cuidadoso e cauteloso com ele.
Você pode causar tal dano que o outro se fecha, fica defensivo.

Se você estiver brigando muito, seu parceiro começará a escapar; vai se tornar cada vez mais frio e fechado, de modo a não ficar mais vulnerável a seu ataque. Então, você o atacará ainda mais, porque você resistirá a essa frieza.

Isso pode se tornar um círculo vicioso, e é assim que as pessoas enamoradas pouco a pouco se separam. Elas se afastam uma da outra e acham que a outra foi a responsável, que a outra a traiu.

Na verdade, como percebo, nenhuma pessoa enamorada jamais traiu alguém.
É somente a ignorância que mata o amor. Ambas queriam ficar juntas, mas ambas eram ignorantes.
A ignorância delas fez com que entrassem em jogos psicológicos, e esses jogos se multiplicaram.

Osho

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sentimento x Fato


Em geral, pessoas emocionalmente saudáveis baseiam seus sentimentos em fatos.

Se seu pai chega em casa bêbado toda noite (fato) você talvez se sinta aborrecido ou preocupado (sentimento). 
Se seu chefe lhe elogia por um grande projeto (fato) você se sentirá orgulhoso e feliz (sentimento). 

As pessoas com TPB, contudo, talvez façam o oposto:

Quando seus sentimentos não se ajustam aos fatos, eles podem inconscientemente revisar os fatos para que se ajustem aos seus sentimentos

Essa pode ser uma razão pela qual a percepção deles dos eventos é tão diferente das suas. 

Vamos dar uma olhada em Minuet (borderline) e seu marido Will. 

Numa sexta-feira à tarde, Will ligou para sua esposa para dizer que ele iria chegar em casa tarde porque iria tomar cerveja com os rapazes depois do trabalho. 
Minuet se sentiu ansiosa, rejeitada e ciumenta. As emoções de Minuet eram confusas e esmagadoras para ela. A fim de compreendê-los, ela concluiu que Will estava fazendo alguma coisa para trazê-los à tona. 
Ela acusou Will de ter um problema com bebidas. Disse que ele era uma pessoa terrível por preferir estar com seus amigos em vez de com ela depois de uma semana de trabalho difícil. 

Ela inconscientemente revisa os fatos para que seus sentimentos façam sentido.

(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells compartlhado através da gentileza da Wally)


COMUNICADO IMPORTANTE SOBRE ESTE BLOG!!!

Peço a todos os leitores e visitantes deste blog que tenham interesse em permanecer possuindo acesso aos meus escritos e relatos que deixem no espaço reservado aos comentários o e-mail e o nome ou blog de origem, para que eu possa enviar os convites para acesso no Karmas e Monólogos de uma Borderline. 

E você pode perguntar: Porque? 

Bem, pra encurtar a resposta, eu dou minha cara a tapa aqui, me mostro e me exponho além dos limites, bem como o transtorno exija que eu seja, só que, se aproveitando disto, muita gente, sem culhão suficiente pra perguntar sobre minha vida na minha cara, usa este espaço como um tipo de janela indiscreta que dá vista panorâmica da minha vida, e como já ouvimos falar por aí: "não se dá pérolas aos porcos". 

Fato é que, não tive nenhum problema e nenhuma briga com ninguém, e nem quero ter. Só que, da mesma forma que eu não sei nada da vida destas pessoas, primeiro por não ser bisbilhoteira e ter sempre algo útil por fazer e outra por não me interessar em nada pela vida de pessoas que nada representam pra mim, elas não mais terão espaço pra fuxicar a minha vida.
Eu sei virar a página, eu sei seguir adiante e depois dizem que a maluca sou eu. 

Todos os borders são bem vindos, todos os familiares e interessados no assunto também, mesmo aqueles que não comentam e que eu vejo que vieram parar aqui através das estatísticas do Google, espero os comentários de vocês para que eu envie o convite, aos conhecidos eu mandarei quando for efetivamente restringir  o blog aos interessados no TPB e não na minha vida pessoal.

Um abraço a todos, desculpem o desabafo e bom carnaval!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ser feliz!

Hoje eu tive uma conversa importante, uma conversa com alguém importante e acima de tudo uma conversa comigo mesma, como uma profunda meditação e cheguei a uma única conclusão: o que importa nessa vida é ser feliz! É o hoje que importa! Meu passado diz quem eu já fui, mas não define o que eu serei!

Agora sim, sinto que é tempo de redefinir metas, traçar os objetivos do ano novo, respirar fundo e seguir em frente. Dando uma nova chance pra mim, uma chance real, uma chance verdadeira. Impressionante como uma simples conversa pode tirar o pó que estava por cima de palavras mal entendidas e de pensamentos precipitados. Com este novo fôlego eu vou, mais confiante que outrora. Com o pensamento firma na ideia de que estou doente e não sou doente.




sábado, 18 de fevereiro de 2012

Sonho inútil, à esperança sem vestígios.



" Será que tudo nessa vida é um precipício que nos faz chorar? 
Salto para um rio de lágrimas."


Sou uma sinfonia de dor manchada de sangue, de todos os sonhos que eu tinha embrulhados em papel de seda dos sonhos, tudo se tornou cinza e frio... O vazio me cerca e me apavora. Já não tenho mais a ingenuidade pra acreditar num futuro melhor, tomei meu fardo e em silêncio me coloquei na estrada, emudecida de sons articulados, sendo atormentada pelos gritos e gemidos dos meus pensamentos.
Acreditei em ti, de tanto que acreditei me lancei às brumas da ilusão e caí, me despedacei... Talvez seja nebuloso demais pra qualquer ser entender o que se passa aqui dentro entre calmarias e tempestades violentas... Sinto o desânimo corroendo meus ossos feito câncer, sinto minhas verdades se esmaecendo diante dos meus olhos, sinto meus sonhos virando pó... 


Em meus mais belos sonhos de amor, segui rumo ao impossível dos homens, voei na direção dos astros do céu, contrariei minhas certezas, mergulhei no escuro... Trouxe pra ti embalado em papel-seda-dos-sonhos as mais brilhantes e luminosas estrelas do céu e depositei-as em tuas mãos... mãos reais, desprovidas da energia dos sonhadores, transformaram estrelas em areia... sombras de sonhos, cacos de ilusão.

Meu céu não te foi o bastante, todas as minhas mais puras verdades te soaram como mentiras. Meu amor, fraca chama, que não te levou a cuidar de mim, me proteger, me fazer sentir única. E logo eu, que só queria te fazer feliz, te dar asas, te guiar por terras distantes e desconhecidas, vestir você de alegria, despir-te de seus medos... 


Te dei tudo que havia de mais belo em meu mundo, te dei versos, rimas, prosa, sonhos infantis, sorrisos, emoção... meu coração. Eu quis te dar tudo, quis te mostrar tudo, queria que fosse diferente, forte e especial... Me lancei às brumas, joguei tudo aos ares só pra te seguir; Já não temia a escuridão, pois tua mão era meu guia e teu sorriso minha luz. 


Mas não importa o quanto entusiasta eu seja, sempre hei de sofrer, minha maldição é ter em meu peito este coração que insiste em bater, que se entrega por inteiro e morre aos poucos. 


Tu, ao contrário de mim, não segurou na cauda dos cometas, não se encantou com o brilho das estrelas, nem ouviu a melodia do mar, por isso não bailou... O que tu queres é apenas um laço com a realidade, com toda essa lógica fria, sinistra e desumana, desprovida da energia dos sonhos e das doces ilusões; Precisas me ferir no âmago, precisas tocar minhas feridas e fazê-las sangrar. Não bastaram os pedidos suplicantes para que compreendesses minhas fraquezas e limitações, meus olhos tiveram que ver a terrível realidade que eu não suporto. Não espera uma foto daquelas no meio das suas coisas... outra mulher, nua... E você dizendo que era apenas eu que te provocava os instintos mais sacanas. Tu me transformou numa qualquer, numa vadia sem amor próprio, como ela sempre foi. Suas mentiras e desculpas esfarrapadas sempre doeram e ainda doem...


As incontidas lágrimas doídas, inundam meu ser, encharcam minha camisa, e causam uma dor profunda e terrível no meu coração, e este choro abafado, doendo no fundo da alma é o reflexo do terremoto que me assolou... O que hei de ser? Uma sonhadora solitária, resto e cinzas de sonhos, a criança má que em vão espera seu presente de Natal... 


O sonho foi reduzido a desesperança, a magia manchada de preto... Mas eu seguirei, ainda que soluçante com meu coração livre de culpa... eu jamais deixei de confiar em ti; Jamais tive dúvidas, olhando nos seus olhos, se me querias bem ou mal. E graças a Deus por não ter sido eu a primeira a pincelar com tinta preta o que somos, o que poderíamos ser... 


Eis meu mal: amar demais as pessoas, dar-lhes meu céu pra voarem livremente, fazê-las escalar a mais alta montanha só pra que fique bem claro que são importantes e únicas. Eu sonho muito, fantasio muito a vida, me empolgo, me entrego demais... Preciso aprender a pisar com os dois pés no chão, preciso aprender a ser mais fria, preciso aprender a controlar minha emoção... e bem sei que prefiro a morte que viver maquinalmente! 


Recolho meus cacos... os cacos de um coração partido, sento neste trecho da estrada com os cotovelos sobre os joelhos e com o queixo nas mãos... penso que de nada vale a vida quando os sonhos são desfeitos, quando no lugar da fantasia fica a decepção... 


Por ora, sou apenas isso... lágrimas, soluços, desilusão e dor. Só em pensar no quanto você demorou pra aparecer em minha vida e ver as coisas tomando esse rumo, as lágrimas doem-me tanto que parecem minh'alma rasgando meu corpo numa fuga desesperada.


Minha única opção é aceitar o fardo que a vida me impôs com resignação, esperando um alívio (talvez), entendendo que minha cura não pode vir de fora (e por enquanto, nem de dentro). Já não acredito mais em nada, não mais nada para acreditar...



"Tenho que escolher o que detesto — ou o sonho, que a minha inteligência odeia, ou a ação, que a minha sensibilidade repugna; ou a ação, para que não nasci, ou o sonho, para que ninguém nasceu. Resulta que, como detesto ambos, não escolho nenhum; mas, como hei de, em certa ocasião, ou sonhar ou agir, misturo uma coisa com outra.
Pedi tão pouco à vida e esse mesmo pouco a vida me negou. Uma réstia de parte do sol, um campo, um bocado de sossego com um bocado de pão, não me pesar muito o conhecer que existo, e não exigir nada dos outros nem exigirem eles nada de mim. Isto mesmo me foi negado, como quem nega a esmola não por falta de boa alma, mas para não ter que desabotoar o casaco." Fernando Pessoa - o Livro do Desassossego



sábado, 11 de fevereiro de 2012

Machismo e muita cara de pau

Não é a toa que certas pessoas escolhem certas profissões...


Isso serve pra descrever o inferno no qual estou mergulhada agora. Acho que conduta moral é bem diferente de machismo. No machismo o cara simplesmente não quer que façam na "mulherzinha preciosa dele" o que ele faz com as outras. Ou seja, exige porém não devolve na mesma proporção. Exige uma postura de intocável da mulher enquanto que ele mesmo não tem problema algum com toques e além disto possui um estoque com todos os tipos de desculpas esfarrapadas que se possa imaginar. Mas errada sou eu que escuto mantra...


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sozinha

"Às vezes te odeio por quase um segundo

Depois te amo mais
Teus pelos, teu gosto, teu rosto, tudo
Tudo que não me deixa em paz

Quais são as cores e as coisas pra te prender?"

v
Eu tenho medo de ficar sozinha...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Vazio e abandono



Não há nada que eu possa fazer, 
Minha necessidade é sabida, mas não há nada que eu possa fazer.
Não posso enfrentar meu maior temor de uma hora pra outra assim...
Estou com medo, estou sozinha e nada que faça ou diga faz com que entendam que eu simplesmente não posso ainda, eu não consigo...

Estou na corda bamba, no campo minado, no vazio, na escuridão. O corpo físico já externa o resultado das seguidas investidas do plano mental e emocional contra mim, eu respiro fundo, finjo um sorriso, suspiro e os lábios dizem que está tudo bem enquanto a alma grita pelas janelas dos olhos por socorro, mas ninguém vê. Insônia, dores de cabeça, pontadas agudas no peito, ataques súbitos de raiva, ondas de terror, calafrios, alucinações, diarreia, tremores, falta de apetite, falta de ânimo são apenas alguns exemplos do caos que vivo aqui dentro. 

As ondas estão batendo violentamente nos rochedos e ninguém pode pará-las.

Socorro eu grito em vão. 
As pessoas lá de fora tentam me convencer com argumentos e fatos que tudo que eu sinto é desmedido, errado e desproporcional, elas me fazem sentir pior do que eu já me acho. 
Estou vivendo o caos.

As ondas estão batendo violentamente nos rochedos e ninguém pode pará-las. 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Fim do Túnel

Apeio do passado
como um corcel alado,
levo coices durante o tempo
em que se bebe nas fontes
na fronte, o rosto macerado
marcado nas pedras dessa cidade.

No chão o sangue
como um batom carmim
como um olhar negro cajal
como um grito reprimido sem fim

e carros, sons, lenços, vozes,
sons que ouço e não decoro
a lembrança de sofrimentos atrozes
onde não se podia chorar: choro.



Não se pode escapar do inevitável, não existe caminho de fuga, nem paz e nem libertação, apenas o vazio, o abandono e a escuridão. Canções de esperança que ninguém ouve, sonhos de criança que ninguém realiza, gritos de socorro numa escuridão que aos olhos deles parecem sol do meio- dia. "Coração partido, ossos quebrados..." Ele atirou todas as pérolas aos porcos e pra mim restaram as pedras. Fim do túnel.



“Além daquilo que faz chorar os poetas, que faz com 
que os soldados se lancem para a frente e percam
a vida à luz do sol: que será?”



sábado, 4 de fevereiro de 2012

Terror de Amar...

Terror de te amar num lugar tão frágil como o mundo
Medo de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa

Onde as palavras, por ti já ditas, me dilaceram alma, mente e coração
Me atormenta sentir tudo que eu sinto...
Sinto o medo
Sinto medo de tudo, me sinto menor que todos
O medo povoa minha mente, habita meu ser e me aniquila...
Tenho medo...
Medo de te amar e me enganar
Medo de me ferir e te machucar
Tenho medo de te amar neste lugar de imperfeição 
Onde tudo me fere e diminui, onde a todo instante vivo o medo de ser deixada
Sinto medo e já não posso mais falar, 
Pois tu já se cansas do meu pesar
Minha dor, hoje, emudeci pra cumprir a promessa que te fiz...


Desde a minha infância fui prisioneira do silêncio. Minha família nunca tinha tempo pra me ouvir ou simplesmente tratava por "besteiras" as minhas necessidades. Sempre tratavam meu modo de ver as coisas como um grande ciclo cansativo e interminável de conversas que não levavam a lugar nenhum, um tribunal onde todos eram culpados e eu inocente, mas não era bem isso que queria dizer, eu só precisava expor minhas dores, minha amargura e ninguém nunca pôde ou nunca quis verdadeiramente me ajudar. Então, cansada de ser mal compreendida, com medo de cansar a todos e acabar sozinha, com medo de ser deixada, desprezada eu me calava, engolia o fel dia após dia em silêncio, fingia ser o que jamais poderia ser, fingia ser "normal". Me esforçava a viver do modo que eles, que todas as pessoas que entraram na minha vida, achavam normal, tolerável e aceitável... mas apesar do imenso  esforço eu sempre fracassava, sou borderline, não sou normal e continuo gritando em silêncio por socorro.

Sofro em silêncio e em uma cantiga muda me encolho em seus braços, retendo lágrimas.



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Chove...

Chove... 
Mas isso que importa!, 
se estou aqui abrigada nesta porta 
a ouvir a chuva que cai do céu 
uma melodia de silêncio 
que ninguém mais ouve 
senão eu? 





quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Me desculpe por não engolir suas mentiras, honey!


Eu adoraria estar falando de metas otimistas pro ano novo, adoraria estar numa boa fase... Mas não estou, não consigo ser como os outros são e já não posso mais fingir, estou fraca, desacreditada demais pra convencer-me de qualquer personagem que minha mente em tentativa de fuga possa criar. 

Minha infância de longe foi boa, isso eu nunca escondi, minha infância me deixou ferida emocionalmente com marcas que trago neste drama adulto, nessa existência patética e arrastada dia após dia. Mas mesmo assim, com tudo de ruim que minha infância me fez sentir no cativeiro do silêncio, uma coisa meus pais souberam me ensinar, o valor da verdade X o peso da mentira. E eu nunca sequer precisei  esquentar um banco imundo de uma igreja infestada de crentes pra aprender os valores básicos de um ser humano, e não mentir é o primordial deles. 

Mas mesmo assim, apesar de todo transtorno, de toda dor e aprendizado gradativo, lento e penoso eu tenho que me deparar com pessoas "ditas normais" que mentem, se justificam, se exaltam e não toleram qualquer comentário acerca desta "falha inocente". Existe mentira bem intencionada? 

Como justificar "querer esquecer e se afastar" de alguém adicionando a mesma em redes sociais, mantendo o mesmo número de celular, msn e etc... E a mentira "inocente" é dizer que "a fulana é apenas minha amiga". Pelo menos no meu dicionário, amigo não se leva pra fornicar numa cama de motel.

 O que eu percebo é que certas pessoas se preocupam mais em manter sua "consciência" limpa e sua fama angelical intactas ao invés de perceberem o rombo que uma "simples mentira" pode causar em outrem.

Mas no final das contas, a doente sou eu e o mundo inteiro é normal. Então, um foda-se pra todos os ditos normais!




Quando a Crise Borderline Passa



Quando a crise passa e a pessoa com TPB parece ter ganhado, ela talvez fique surpresa de que você ainda continue descontrolado. 

Do ponto de vista dela, a reação que ela teve o impediu de ver seu vazio âmago interior. Ela talvez pense que isso deve puxá-lo para perto dela ou pelo menos impedí-lo de retirar-se. 

Ela também pode ter dissociado, o que genuinamente a fez relembrar de coisas de maneira diferente. 

Você, naturalmente, se sente pior. Só que agora, você também está perplexo porque a pessoa com TPB não parece entender o impacto do que ela tem feito. 

Você também pode se sentir frustrado porque ela nunca parece aceitar a responsabilidade pelo seu próprio comportamento. 

O ciclo se repete constantemente.



(fonte: trecho extraído do livro Stop Walking on Eggshells)



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