domingo, 24 de junho de 2012

Saio dessa prisão, ou morro!

Estou tentando viver como se eu fosse normal, como se os outros é que fossem os bizarros, estou tentando fazer de conta que não tenho nada, nem terapia, nem remédios, nem leituras científicas sobre o transtorno borderline... É como se ele fizesse parte de mim e eu simplesmente não quisesse mais dar ouvidos a ele. Mas no fundo, no fundo, estou cansada, a cabeça fica "formigando" o dia todo, a concentração é quase inexistente, a memória está cada vez mais errática e paciência anda em falta, os nervos andam a flor da pele, tenho sentido vontade de chorar, gritar, bater e quebrar. Quero me esconder do mundo mas preciso ser vista, ser notada... Que tipo de prisão é esta que estou condenada a passar o resto dos meus dias?! 
Platão acreditava que o corpo era a prisão da alma. Eu concordo com ele!

"Estou literalmente acabada.
Minha alma pede socorro.
Debato-me desesperada. 
Saio dessa prisão, ou morro!"


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Adeus, um brinde e foda-se!

Comecei a fazer terapia, estava tudo indo bem, até que precisei faltar por uns dias por motivos profissionais e também pra poder dormir um pouco a tarde e assim, aguentar a rotina de estudo e trabalho. Minha psicóloga sequer me telefonou pra saber se eu havia abandonado a terapia ou se estava ocupada demais, sequer me ofereceu um remanejamento na agenda e não se mostrou nem um pouco preocupada comigo, até os vendedores de Herbalife me ligam pra saber se estou satisfeita com os produtos e se preciso de mais alguma coisa, porém pra minha psicóloga eu não sou nada além de um número a mais na carta de clientes que paga a ela R$ 140,00 por consulta. Então, quer saber? Vou procurar outra que se importe mais comigo que com o meu dinheiro, ou que pelo menos saiba disfarçar isso bem. No mais, foda-se a antiga terapeuta.
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