Me aconteceram coisas muito intensas em 2013, não estou fazendo minha retrospectiva mas existem fatos que não podem ser ignorados.
Me envolvi em um relacionamento perigoso, instável e sem futuro com um outro borderline de Portugal, poucos dias foram suficientes para mostrar o quão destrutivo podem ser alguns relacionamentos. Gastei tempo, gastei dinheiro, me feri emocionalmente, feri meu noivo (meu companheiro que divide a casa e a vida comigo), fiz várias loucuras, agi por impulso, cometi as mais loucas insanidades, fui de encontro ao abismo mais fundo, mas graças a Deus eu sobrevivi. E bem sei que terei muito mais tempo para viver do que aqueles dias que passei com o "outro borderline", vou trabalhar (na minha área profissional que é minha paixão) e vou ganhar muito mais dinheiro do que aquele que eu gastei com o "outro borderline".
A vida vai retomar seu curso normal e de tudo que passou fica o aprendizado, sobre mim mesma, sobre minhas crises, sobre o quão longe eu posso ir e do tanto que eu preciso pensar, repensar e refrear meus impulsos.
Não se cai no mesmo buraco duas vezes.
O meu companheiro me perdoou, está ao meu lado e estamos mais unidos que antes, somos amigos, nos divertimos juntos. Ele é meu porto seguro, a oscilação perfeita entre os quatro pontos cardeais. Ele dá luz e sentido à minha existência, torna meu caminhar mais tranquilo e eu o amo e agora, mais do que nunca, eu sei que ele é o meu anjo, meu cuidador, meu amado, meu noivo e minha metade.
"Aprendi que as paixões são intensas mas se vão sem dar adeus. Prefiro o verdadeiro amor, que fica, se acampa, bate o pé, faz morada e me permite ter um final feliz."
Esta imagem é para simbolizar as folhas que caem no outono e como a natureza se renova, desprezando o que já não faz falta e preservando o que é fundamental.
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