quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Sepultamento de um grande amor.


“…a minha dor é esta primavera que nasce e me mostra 
que o inverno se instalou definitivamente dentro de mim”.


Acho que não se pode sepultar nada sem chorar muitas lágrimas. Eu estou no vale das lágrimas, perdida no abismo que é pensar e sentir. Preciso me habituar ao vazio que você deixou e que eu insisto em não aceitar, sentir o peso da verdade que eu me recuso a acreditar...

Preciso aprender a andar pois já não possuo mais duas asas para voar, ficarei aqui com meus pés fincados ao chão me alimentando das lembranças do passado, até que um dia eu possa finalmente secar as lágrimas e andar de cabeça erguida com o vento batendo nos meus cabelos. 

Preciso te arrancar de dentro de mim, preciso expirar você e deixar o vento levar o que ficou de você em mim, preciso me esvaziar de tudo e deixar você num canto da memória, num porta retrato empoeirado na minha estante e lembrar de você de vez em quando, sem dor e sem saudades, sem culpas e sem mágoas quando eu ouvir uma das nossas músicas...


"Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo."


"Eu só aceito a condição de ter você só pra mim.
Eu sei, não é assim, mas deixa. 
Eu só aceito a condição de ter você só pra mim. 
Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir e rir."


Ao som de: Creep - Radiohead / Dream On - Aerosmith / Creep - Stone Temple Pilots


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